O que fazer no bairro CityLife em Milão
Projetado por uma das arquitetas mais famosas do mundo, a iraquiana-britânica Zaha Hadid (1950-2016) e pelos renomados arquitetos Arata Isozaki e Daniel Libeskind, o projeto CityLife Milano partiu do zero com 366.000 metros quadrados em 2007.
Doze anos, dois arranha-céus, quinze edifícios residenciais, um shopping, um parque, uma estação de metrô e uma creche depois, o CityLife está na reta final com o término da construção da torre Libeskind previsto para 2020.
As grandes estrelas do CityLife são as três torres:
- a torre Generali, também conhecida como Lo Storto (a torta), com 170 metros e 39 andares que se torcem em direção à catedral, o monumento mais importante da cidade;
- a torre Allianz, apelidada de a direita (Il Diritto), com 202 metros verticalíssimos, uma sucessão de vidros verticais, levemente arredondados, e elevadores panorâmicos hipnotizantes que ficam flutuando entre os 50 andares do edifício;
- a torre Libeskind, a curva (Il Curvo), com 175 metros côncavos que se desenvolvem ao longo de 28 andares em direção à cúpula renascentista.
Os edifícios residenciais dividem-se entre os navios luxuosos de Hadid e os suntuosos apartamentos de Libeskind inspirados nas antigas casas de ringhiera lombardas (residências populares com um pátio em comum e sacadas compartilhadas pelos moradores do mesmo andar).
Além da arquitetura incrível, o CityLife está inserido no terceiro maior parque da cidade, tem a maior área de pedestres de Milão, o shopping mais próximo do centro e um sistema de transporte eficiente que privilegia o acesso subterrâneo.
Mas afinal, o que fazer no bairro CityLife em Milão?
Conhecer o bairro mais moderno da Itália.Caminhar ao longo de um dos maiores murais do mundo, o W.A.L.L. (Walls are love’s limits) do artista Eron, de cento e vinte por oito metros, que representa uma espécie de miragem, um oásis campestre efêmero em perfeita harmonia com a arquitetura e o espaço verde.
Percorrer o parque em busca das obras de artes escondidas: a mão e o pé gigantes da artista Judith Hopf, a obra Coloris de Pascale Marthine Tayou e as Vedovelle e Draghi Verdi de Serena Vestrucci, uma reinterpretação das fontes públicas de Milão com elefante, girafa e coelho no bocal ao invés dos tradicionais dragões.
Caminhar, correr, andar de patins, andar de bicicleta, ler, tomar sol, descansar ou fazer piquenique num dos parques mais modernos da cidade.
Fazer compras no shopping.
Tirar fotos dos arranha-céus e dos modernos edifícios residenciais.
Levar as crianças para brincar no playground.
Tomar um sorvete deliciosamente italiano na Venchi.
Comer uma piadina na Piadineria.
Assistir ao pôr do sol ao ar livre tomando um rico Spritz no Gud.