Turismo em Bréscia
Bréscia vem de Brixia, originário do termo céltico ou lígure (ou ainda mais antigo) brg, brig, brik, que significa lugares elevados.
A cidade, situada a 149 metros acima do nível do mar e fundada em 1.200 a.C., combina arte e história, proporcionando o fascínio de uma caminhada em um ambiente urbano moderno circundado de tesouros históricos e artísticos presentes nas igrejas majestosas, nos palácios antigos, nos museus preciosos, nas charmosas praças e no imponente castelo.
O museu Santa Giulia, que engloba um mosteiro feminino, a basílica de San Salvatore, o oratório de Santa Maria in Solario, a igreja de Santa Giulia e o coro das freiras, e o Capitólio e o Teatro românico integram a lista de patrimônio mundial da humanidade da UNESCO desde 2011.
Como ir de Milão a Bréscia: de Milão a Bréscia de carro são, aproximadamente, 100 quilômetros e € 7,10 de pedágio.
Os bilhetes de trem custam entre € 7,30 e € 21, dependendo da antecedência com que forem comprados, e o trajeto dura em torno de uma hora.
Pegue o trem na Estação Central, é a única estação em que o trem vai direto para Bérgamo. Nas outras estações, você terá que trocar de trem algumas vezes, o que pode ser muito confuso e fazer com que você se perca.
Dicas: quando chegar a Bréscia, pegue um mapa no posto de informações turísticas (infopoint) que fica na praça da estação de trem. Na verdade, você só precisará do mapa para saber a direção do centro, depois disso, praticamente em toda esquina tem placas com indicação dos principais pontos turísticos.
A estação do trem fica a um quilômetro do centro histórico, para quem não estiver a fim de caminhar, é só pegar um metrô.
Reserve ao menos 3 horas para o museu Santa Giulia, você não irá se arrepender.
Os principais pontos turísticos de Bréscia: todas as vezes que eu vou a Bréscia, começo o percurso na praça Paolo VI, a praça principal da cidade, onde estão o duomo velho e o duomo novo.
A praça Paolo VI, de origem medieval, é o símbolo da liberdade civil e das tradições religiosas dos habitantes de Bréscia e compreende o palácio da prefeitura (Broletto), a torre cívica e as catedrais velha e nova.
O duomo vecchio remonta ao século XI e é um dos poucos exemplos de edifício medieval circular de pedra.
O duomo nuovo foi edificado entre os anos de 1604 a 1825 e revela os sinais da sua longa história de construção nas características barrocas e rococós.
As três outras principais praças da cidade, della Loggia, della Vittoria e dell Mercato, ficam a menos de 500 metros dali.
A praça della Loggia, projetada no período do Renascimento italiano, começou a ser construída no final do século XV e foi finalizada em 1574.
Ao redor da praça, os destaques são os edifícios em estilo veneziano do século XVI e, sobretudo, o palácio della Loggia e a torre do relógio (1546) com duas estátuas masculinas de bronze no alto, conhecidas como i macc de le ure (os loucos das horas), que marcam as horas do dia batendo o martelo no sino.
Inaugurada em 1932, a praça della Vittoria, símbolo da arquitetura fascista, abrange o palácio do correio italiano, a torre da revolução e o torreão (Torrione), um dos primeiros arranha-céus da Itália com 60 metros de altura.
Antes de seguir para a rua dos museus, uma parada estratégica no bar Dolcevite na praça Paolo VI para tomar um spritz e para carregar a bateria do celular.
O Capitólio (73 d.C.), dedicado à tríade capitolina – Juno, Júpiter e Minerva -, e o teatro românico (I-III d.C.) ficam na rua dos museus e o bilhete de ingresso custa € 4.
A principal atração turística de Bréscia é o museu Santa Giulia, originalmente, um mosteiro feminino da ordem beneditina, construído durante o reinado de Desiderio em 753 d.C..
A primeira parte do percurso do museu é dedicado à história do mosteiro e engloba a estrutura monumental, a igreja de San Salvatore, o oratório de Santa Maria in Solario, o coro das freiras, a igreja de Santa Giulia e o mosteiro.
A segunda etapa apresenta materiais e obras de arte de valor extraordinário, provenientes da cidade e do território, ordenados cronologicamente, que vão da idade pré-histórica até o século XIX.
São 3.000 anos de história e 12.000 obras de arte em 14.000 quadrados.
É um dos museus mais bonitos e incríveis da Itália, a entrada custa € 10 e além de visitar o museu, você também tem acesso às obras da pinacoteca Tosio Martinengo (em reforma), entre elas, uma obra-prima de Raffaello: O anjo.
Minha visita ao museu durou muito mais do o previsto, como já estava no final da tarde, decidi abrir mão do almoço e ir ao castelo, uma das maiores e mais bem conservadas fortificações da Itália.
O castelo de Bréscia, conhecido como falcão da Itália, domina a cidade do alto e, além da bela vista, abriga os museus delle Armi e do Risorgimento.
1 Response
[…] Os bilhetes do aeroporto Malpensa ao centro de Milão, de Milão para o Lago de Como, Bérgamo e Bréscia têm sempre o mesmo preço independente da antecedência com que forem comprados. No centro: ande a […]