Restaurantes

De um modo geral, a italianada come muito. Aqui os pratos não são como no Brasil que acompanham salada e guarnições. Na Itália, quando você pede um prato de carne, vem só a carne.
Como é que funciona?
O cardápio é dividido em 5 grupos: antipasto, primo piatto, secondo piatto, contorno e desert.
Os antipasti são as entradas, os primi piatti são as massas e os risotos, os secondi piatti são as carnes, os peixes e as aves, os contorni são as saladas e guarnições e o desert é a sobremesa.

A refeição é sempre acompanhada de muito pão: antes, durante e depois. Sim, para fechar com chave de ouro, os italianos fazem a famosa scarpetta, que nada mais é do que limpar o prato com um pedaço de pão para saborear o restinho do molho que sobrou.

A ordem dos pratos é mesmo essa, aqui a salada é servida depois da das massas e das carnes. Outra coisa muito típica é o consumo de frutas antes da sobremesa.

E se eu não estiver com essa fome toda? Peça uma carne e uma salada ou uma massa e uma salada ou só um risoto ou só uma salada.

Sete bons restaurantes tipicamente milaneses

1. Ristorante Nabucco

No centro de Brera, o restaurante Nabucco proporciona uma ambientação perfeita para um grande jantar. O ambiente elegante remete à uma atmosfera artística de outros tempos. O cardápio, bastante variado, conta com entradas da terra (queijos, presuntos, legumes), entradas do mar (ostras, camarões, polvo, mexilhões), risotos, sopas, massas, peixes e carnes.  Entre as especialidades milanesas estão o risoto, a costeleta e as almôndegas (polpette) com polenta.

Horário de funcionamento: das 12:00 h. às 14:30 min. e das 18:00 h. às 23:30 minutos.
Endereço: Via Fiori Chiari, 10.
Metrô: linhas verde e amarela, estações Lanza e Montenapoleone.

2. Osteria di Brera
A Osteria di Brera fica numa das ruas mais charmosas e tranquilas do romântico bairro Brera e é um dos restaurantes mais tradicionais de Milão.
A especialidade da casa são os peixes e frutos do mar fresquíssimos. De entrada, os destaques são as ostras, os peixes e os frutos do mar crus (entre € 10 e € 100) e diversas opções de lagosta (€ 40). Como primeiro prato, as opções são as massas e os risotos com frutos do mar (entre € 15 e € 21), além dos tradicionais risotto alla milanese (€ 10), tagliatelle alla bolognese (€ 10), gnocchi al pesto (€ 8) e spaghetti alla carbonara (€ 8). Como segundo prato, cotolleta alla milanese (€ 22), ossobuco con risotto alla milanese (€ 22), peixes, frutos do mar e carnes (entre € 15 e € 22).
Horário de funcionamento: de segunda à sexta das 12:00 h. às 14:30 min. e das 18:30 min. às 23:30 min. e aos sábados e domingos das 12:00 h. às 23:30 minutos.
Endereço: via Fiori Chiari, 8.
Metrô: linha verde, estação Lanza.

3. Osteria dell’acquabella

A osteria, acolhedora e muito charmosa, dispõe de uma grande variedade de clássicos da cozinha milanesa como o risoto, a costeleta e o ossobuco com polenta. As especialidades são o ossobuco à milanesa servido com risoto (€ 16) e as almôndegas (polpettine) da casa servidas com polenta(€ 11).
Vale ressaltar que a polenta não é servida no verão, mais especificamente, nos meses de junho, julho, agosto e setembro.

Horário de funcionamento: das 12:00 h. às 15:00 h. e das 19:30 min. às 23:00 horas. Não abre aos domingos, às segundas e aos sábados na hora do almoço.
Endereço: Via San Rocco, 11.
Metrô: linha amarela, estação Porta Romana.

4. El Brellin

O restaurante, com vista para o Naviglio Grande, está localizado no Vicolo dei Lavandai, em uma casa do século XVII, na qual os lavadeiros compravam sabão. A atmosfera rústica foi mantida e a cozinha oferece deliciosas especialidades milanesas como o risoto com ossobuco (€28) e a famosa costeleta (€26).
Horário de funcionamento: das 12:30 min. às 15:30 min. e das 19:00 h. às 23:00 horas. Não abre aos domingos.
Endereço: Vicolo dei Lavandai
Metrô: linha verde, estação P.ta Genova.

5. Antica trattoria della pesa

A decoração da trattoria é simples, mas autêntica, os móveis são antigos e o piso é o típico das casas milanesas no início do XX. A especialidade da casa é l’ossobuco con risotto alla milanese (€35). Para os que não comem carne vermelha, as opções limitam-se a massas e risoto (preço médio €15).

Horário de funcionamento: das 12:30 min. às 14:30 min. e das 19:30 min. às 23:00 horas. Não abre aos domingos.
Endereço: Viale Pasubio, 10
Metrô: linha verde, estação Garibaldi.

6. Trattoria Masuelli S. Marco

A trattoria, aberta em 1921, é especializada na culinária milanesa e piemontesa. O ambiente é simples e os pratos são tradicionais.
Os destaques ficam por conta da pasta e fagioli “con il cucchiaio in piedi” (massa e feijão “com a colher em pé”)  (€10), a costeleta à milanesa (€23,50) e o risoto milanês (€26 para duas pessoas).

Horário de funcionamento: das 12:00 h. às 14:30 min. e das 20:00 h. às 22:30 minutos. Não abre às segundas-feiras na hora do almoço e aos domingos.
Endereço: Via Umbria, 80.
Metrô: linha amarela, estação Lodi TIBB.

7. Trattoria del nuovo macello

Para saborear uma das melhores costeletas à milanesa, você terá que sair do centro. Bela, alta e rosada, la coteletta del nuovo macello (€26) com o risoto carnaroli del maino (€12)formam uma combinação tipicamente milanesa e deliciosamente perfeita. Para os que não comem carne vermelha, a sugestão é o escalope de bacalhau com batatas (€ 19).

Horário de funcionamento: das 12:00 h. às 14:15 min. e das 20:00 h. às 22:30 minutos. Não abre aos sábados na hora do almoço e aos domingos.
Endereço: Via Cesare Lombroso, 20.
Metrô: linha amarela, estação Lodi TIBB.

Quatro bons restaurantes milaneses modernos, mas não tão típicos assim…

La cantina di Manuela

A cantina é informal, charmosa, aconchegante e está localizada no coração da cidade. Além de servir pratos tradicionais muito bem feitos, dispõe de uma excelente loja de vinhos e de um atendimento fantástico.
O cardápio sazonal, bastante eclético, engloba massas, risotos, peixes, carnes, legumes e alimentos sem glúten. O preço médio do primo piatto é de € 10 e do secondo, € 18.
Horário de funcionamento: diariamente das 11:00 h. à 01:00 hora.
Endereço: Via Carlo Poerio, 3.
Metrô: linha vermelha, estação Palestro.

L’Ulmet

Localizado no centro de Milão, este charmoso restaurante combina classe com tradição e intimidade com elegância, proporcionando pratos simples, criativos e inovadores, além de uma ampla carta de vinhos. Pontos para o carrè d’agnello al forno con verduri crocanti (carrè de cordeiro ao forno com verduras crocantes) (€28) e para o espaguete com camarão, ricota salgada e abobrinha (€25).

Horário de funcionamento: das 12:00 h. às 14:30 min. e das 19:00 h. às 23:30 minutos. Não abre às segundas-feiras na hora do almoço e aos domingos.
Endereço: Via Olmetto, 21.
Metrô: linha amarela, estação Missori.

Pisacco restaurant & bar

O Pisacco, ambiente moderno criado por um grupo de colecionadores de arte, arquitetos, advogados e pelo premiado chefe de cozinha Andrea Berton, apaixonados pela culinária italiana moderna e essencial, proporciona um cardápio enxuto, mas de qualidade.
A participação de Andrea limita-se à elaboração do cardápio e à escolha de ingredientes simples de alta qualidade, motivo pelo qual os preços são bem mais em conta quando comparados ao exclusivo restaurante Berton pilotado pelo chefe.
O cardápio é sazonal, mas o clássico hambúrguer Berton € 16 e o típico risoto à milanesa com molho de vitelo € 14 estão sempre presentes na lista.
Horário de funcionamento: das 12:00 h. às 15:00 h. e das 19:00 h. às 23:00 horas. Não funciona às segundas-feiras.
Endereço: Via Solferino, 48.
Metrô: linha verde, estação Moscova.

Casa Lucia

A casa Lucia propõe a combinação de receitas clássicas com uma releitura atual, expressa em pratos modernos.
O ambiente é acolhedor e envolvente, a decoração mistura madeira, com tijolinhos aparentes, espelhos e luminárias rétro.
O espaguete com ameijoas (€13,5) e a bisteca fiorentina (€55/quilo) são, sem dúvida, uma ótima pedida. O tamanho da bisteca é escolhido por você.
Horário de funcionamento: das 12:00 h. às 14:45 min. e das 19:00 h. à 01:00 hora.
Endereço: Via Carlo Ravizza, 2.
Metrô: linha vermelha, estação Wagner.

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Autor: Simone Betoni