Milão é a capital italiana da moda e reúne lojas de grandes estilistas e joalherias renomadas no exclusivo quadrilátero do ouro, delimitado pelas vias Monte Napoleone, Alessandro Manzoni, della Spiga e pela corso Venezia.
A porta de entrada do quadrilátero da moda é a via Monte Napoleone, considerada uma das dez ruas de compras mais luxuosas do mundo e, embora as ruas não sejam muito longas, a quantidade de lojas concentradas por ali é enorme.
Que grandes nomes são esses? Cartier, Jaeger-Le Coultre, Valentino, Gucci, Prada, Fendi, Salvatore Ferragamo, Emilio Pucci, Louis Vuitton, Ermenegildo Zegna, Armani, Chanel, Dolce & Gabbana, Versace, Moschino, Kenzo, Yves Saint Laurent, Roberto Cavalli, Hermès, Christian Dior, Bottega Veneta, Burberry, Ralph Lauren, Lanvin, Michael Kors, entre muitos outros.
Por falar em Versace, Moschino e Zegna… em italiano a letra c tem som de tch, ou seja, não se diz Versasse, mas Versatche. Em contrapartida, o dígrafo ch tem som de k, logo, a pronúncia correta é Moskino, não Moxino. Para finalizar, a combinação gn corresponde ao som do nosso nh, assim, o correto é Zênha e não Zéguina, ok?
Um pouco de história: desde a Idade Média até o começo do século XVIII, a atual via Monte Napoleone chamava-se Contrada di Sant’Andrea e era uma espécie de fronteira urbana, uma região de conventos e mosteiros com grandes hortas.
No final do século XVIII e no início do século XIX, os aristocratas, que juntamente com o clero representavam apenas 9% da população, mas eram proprietários de dois terços das terras milanesas, invadiram a região desalojando freiras e monges e transformando as hortas em jardins públicos.
O nome Contrada di Sant’Andrea foi substituído por Monte di Santa Teresa em 1872, quando a imperatriz Maria Teresa da Áustria ordenou a abertura de uma loja de penhores no número 12 da rua Contrada. A loja de penhores fechou doze anos depois, mas foi reaberta por Napoleão Bonaparte. Em sua homenagem, a casa de penhores e a rua mudaram de nome mais uma vez.
No século XIX, a via Monte Napoleone recebeu muitas famílias ricas e alguns personagens milaneses ilustres como o escritor Carlo Porta e o poeta Tommaso Grossi. Também reza a lenda que Giuseppe Verdi compôs Nabucco ali.
A partir dos anos 50, a via Monte Napoleone impôs-se como uma das ruas de compras mais importantes do mundo.
Hoje caracteriza-se pela presença massiva de marcas de grande prestígio, responsáveis por cerca de 12% do PIB total de Milão.
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