O Renascimento e o Barroco em Milão
Em 12 de abril de 1456, o duque Francesco Sforza colocou a primeira pedra na Ca’ Granda, dando início à construção do hospital mais moderno da época.
Projetado por Filarete, o hospital Maggiore di Milano funcionou até 1939: em 1943 foi atingido pelos bombardeios da Segunda Guerra Mundial. Depois de ser restaurado, tornou-se sede da Università degli Studi.
Filarete também foi responsável pela transformação (de fortaleza a residência ducal) de um dos símbolos mais importantes da Milão Medieval e Renascentista: o Castello Sforzesco, que serviu de residência para a nobreza até o século XVI, quando voltou a ser uma fortaleza militar. Em 1893, o castelo começou a ser restaurado pelo arquiteto Luca Beltrami e transformou-se num importante centro cultural, abrigando os Musei del Castello.
Perto do castelo, a igreja Santa Maria delle Grazie, obra-prima do Renascimento e patrimônio da UNESCO, conserva A última ceia de Leonardo da Vinci em uma das paredes do antigo refeitório do ex-convento dominicano; no jardim atrás do Palazzo delle Stelline permanecem as Orti di Leonardo, onde crescia a vinha recebida do duque Ludovico Il Moro; e na Pinacoteca Ambrosiana encontram-se as duas versões da Vergine delle Rocce e Il musico de da Vinci.
Outras igrejas renascentistas que merecem destaque são a Basilica San Vittore al Corpo, a Chiesa Santa Maria presso San Satiro com o falso presbitério de Bramante, o santuário Santa Maria presso San Celso, uma verdadeira obra-prima do século XVI, e Sant’Eufemia, monumento nacional que conserva telas notáveis da escola da Vinci.