O que ver em Milão grátis
O que ver em Milão grátis? Muita coisa! Começando pelos museus, passando pelas igrejas e pelos monumentos, e terminando num lindo parque.
Museus
Casa-Museu Boschi di Stefano
A Boschi di Stefano é uma das casas-museu que eu mais gosto em Milão. Aberta ao público desde 2003, a antiga residência do casal Antonio Boschi (1896-1988) e Marieda di Stefano (1901-1968) abriga uma coleção de mais de 300 obras, entre esculturas, pinturas e desenhos, da história da arte italiana do século XX.
A distribuição da coleção, que inclui Carrà, Lucio Fontana, Giorgio De Chirico, Umberto Boccioni, Mario Sironi, Giorgio Morandi, Filippo De Pisis, entre outros, pelos onze espaços expositivos é feita em ordem cronológica.
Horário de funcionamento: de sexta a domingo das 9h30min às 17h30min.
Palazzo Morando
O palácio Morando em Milão foi construído no século XVI e habitado por famílias importantes ao longo dos séculos: Casati (final do século XVI-1713), Villa (1733-1845), De Cristoforis (1845-1877), Weill Schott (1877-1903) e Morando (1903-1945).
A residência foi doada para a prefeitura de Milão pela família Morando e abriga uma ampla coleção de pinturas, móveis, objetos de arte e roupas.
Horário de funcionamento: de sexta a domingo das 9h30min às 17h30min.
Museu del Risorgimento
O Ressurgimento italiano é o movimento ocorrido entre os anos de 1815 e 1870 com o objetivo de unificar a Itália, divida em Estados submetidos ao domínio de outros países. O museu do Risorgimento em Milão oferece um percurso expositivo de quadros, desenhos, esculturas, peças de vestuário e armas do Ressurgimento italiano.
Horário de funcionamento: de terça a sexta das 9h30min às 13h30min, sábado e domingo das 10h às 13h e das 14h30min às 17h30min.
Igrejas
San Maurizio al Monastero Maggiore
Sem dúvida nenhuma, o monumento mais imponente de Milão é o duomo. Não tem como ficar indiferente diante da majestosa catedral. A igreja San Maurizio é diferente, mas consegue provocar o mesmo fascínio que o duomo. A fachada da igreja é bem simples, mas o interior dela, coberto de afrescos, é simplesmente deslumbrante e, embora não seja sede da eleição do papa e não tenha afrescos assinados por pintores famosos como Michelangelo, faz jus ao título de capela Sistina de Milão.
Horário de funcionamento: de terça a domingo das 10h às 17h.
Igreja Santa Maria delle Grazie
A Santa Maria delle Grazie foi fundada junto com o convento dos dominicanos no final do século XV, na mesma época em que Leonardo da Vinci chegou à cidade a convite do então duque de Milão, Ludovico Sforza.
“A última ceia” de Leonardo da Vinci fica num antigo refeitório da igreja.
Horário de funcionamento: de segunda a sábado das 7h às 13h e das 15h às 17h30min, aos domingos e feriados das 7h30min às 12h30min e das 15h às 21h.
Igreja Santa Maria presso San Satiro
O destaque da Santa Maria presso San Satiro é o coro de Bramante, que criou (com estuque pintado) uma perspectiva ilusória, simulando a imagem de uma abside monumental de quase 10 metros num espaço de apenas 97 centímetros: uma das mais modernas e geniais soluções de arquitetura do início do Renascimento.
Horário de funcionamento: de domingo a sexta das 9h30 ao meio-dia e das 15h30 às 18h30min, aos sábados das 15h30min às 19h.
Basílica de San Carlo al Corso
Embora esteja localizada no centro histórico, a poucos metros do duomo, a basílica de San Carlo al Corso é pouco conhecida pelos turistas.
A basílica San Carlo al corso, projetada pelo arquiteto Carlo Amati, começou a ser construída em 1839 e foi inspirada no panteão de Roma, desde a grande cúpula até as colunas que precedem a basílica, passando pelo corpo da igreja, pelo desenho do piso e pelas duas êxedras internas.
Horário de funcionamento: de segunda a sábado das 7h ao meio-dia e das 16h às 20h e aos domingos das 9h30min às 13h e das 16h às 22h.
Igreja San Bernardino alle Ossa
Entrando na igreja San Bernardino alle Ossa, à direita, tem um pequeno corredor, construído em 1705, que dá acesso à capela do Ossário.
Construída em 1210 e reformada em 1695, as paredes da pequena capela são forradas com crânios e ossos humanos.
Horário de funcionamento: de segunda a sexta das 8h às 18h, aos sábados das 9h30 às 18h e aos domingos das 9h30min ao meio-dia.
Monumentos
Galleria Vittorio Emanuele
A galeria Vittorio Emanuele é um dos grandes símbolos arquitetônicos de Milão. É um dos locais de compra mais bonitos e mais luxuosos da cidade.
Castelo Sforzesco
Com sete séculos de história, o castelo Sforzesco é um dos monumentos mais importantes de Milão. Ao longo do tempo foi demolido, reconstruído, restaurado, funcionou como casa, fortaleza, tornando-se símbolo dos momentos históricos, tristes e felizes da cidade.
Parques
Sempione
O parque Sempione foi projetado por Emilio Alemagna e começou a ser construído em 1890. Com 386.000 quadrados, é o segundo maior parque de Milão e fica atrás de um dos pontos turísticos mais visitados da cidade, o castelo Sforzesco.
Biblioteca das árvores
Com mais de 450 árvores e 135.000 plantas espalhados por uma superfície de quase 10 hectares, a Biblioteca das árvores é o quarto maior parque da cidade e, sem dúvida nenhuma, o mais bonito de todos.
O parque é dividido em espaços vegetais ao ar livre e conta com percursos lineares, que conectam as áreas internas às externas; campos irregulares, caracterizados por jardins ornamentais e arquitetônicos; bosques circulares cobertos pelas folhas das árvores; pequenas praças; playground e uma ciclovia de 5 quilômetros delineados por plantas perenes, árvores, hortas e arbustos.
