O museu Capodimonte em Nápoles
O museu Capodimonte em Nápoles pertence a uma categoria especial e distinta dos grandes museus italianos: é um museu de família. O museu da família Farnese abriga coleções de esculturas, pinturas, desenhos, armas, móveis e objetos decorativos que pertenciam ao rei Carlos III de Espanha, entre elas, algumas obras de arte da coleção do Papa Paulo III, herdadas pela rainha Isabel Farnese, e cerca de 1800 pinturas assinadas por artistas como Raffaello, Correggio, Tiziano, Parmigianino, Annibale Carracci, Masolino da Panicale, Simone Martini, Andrea Mantegna, Giorgio Vasari, Ribera e Luca Giordano.
A coleção teve início no final do século XV com Alessandro Farnese, mais conhecido como Papa Paulo III (colecionador de objetos antigos e obras de arte), e testemunha a escola napolitana do século XIII ao XVIII.
No século XVII, grande parte da coleção foi transferida para os palácios ducais de Parma e Piacenza, mas em 1734, quando Carlos III de Espanha assumiu o trono de Nápoles, a coleção herdada pela sua mãe foi restituída a Capodimonte.
O museu desenvolve-se em três andares: o primeiro com a coleção Farnese e os apartamentos reais, o segundo dedicado à galeria napolitana e o terceiro onde estão expostas as obras de arte do século XIX e contemporâneas. A coleção Farnese
O núcleo do museu Capodimonte é a coleção Farnese. Os destaques são as obras de Raffaello, Tiziano, Guglielmo della Porta, Tiziano, El Greco, Giulio Clovio, Bertoja, Salviati, Michelangelo, Agostino e Annibale Carracci, Andrea del Sarto, Giulio Romano, Correggio e Bruegel il Vecchio. A galeria das coisas raras
Os objetos de arte raros e preciosos estão nas salas 13 e 14. A peça mais famosa é uma caixa de prata e lápis-lazúli decorada com algumas pequenas esculturas.
Os apartamentos reais
O percurso entre móveis, quadros, luminárias e porcelanas começa na sala do berço e termina com a coleção de armas dos Farneses e dos Bourbons. A obra-prima dos apartamentos reais é a salinha das porcelanas, decorada com cenas da vida cotidiana na China, feita por artesãos napolitanos entre os anos de 1757 e 1759.
Galeria de arte de Nápoles do século XIII ao XVIII
A galeria de arte de Nápoles do século XIII ao XVIII ocupa quase todo o segundo andar do museu de Capodimonte. O percurso cronológico é constituído, principalmente, de obras de artistas napolitanos provenientes de complexos religiosos de Nápoles.
Na sala 74, estão expostas algumas obras do fiorentino Vasari e A anunciação de Tiziano. O percurso da sala 78 começa com Caravaggio.
As salas 98, 99, 100 e 101 abrigam a coleção de Avalos, que engloba as obras barrocas de Luca Giordano e Matia Pretti, o rococó de Francesco Solimena e o naturalismo de Gaspare Traversi. Galeria de arte do século XIX e contemporânea
O terceiro andar expõe a produção dos principais artistas napolitanos do século XIX como Domenico Morelli, os irmãos Palizzi e Vincenzo Gemito.
Preço do bilhete: € 7,5. O bilhete cumulativo para o Museu Pignatelli, o Museu Capodimonte, a Certosa di San Martino e o Castelo de Sant’Elmo custa € 10 e é válido por 2 dias.
Horário de funcionamento: de quinta a terça-feira das 8:30 min. às 19:30 minutos.
Endereço: via Milano, 2.
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