As portas românicas de Milão
Três muralhas foram construídas ao redor de Milão com o intuito de proteger a cidade: a republicana/maximiana, a medieval e a espanhola.
A muralha republicana foi a primeira a ser edificada, provavelmente em 49 a.C., e foi expandida por Maximiano no século III, quando Milão tornou-se a capital do Império Romano do Ocidente.
A muralha medieval, composta por seis portas principais (Porta Orientale, Porta Romana, Porta Ticinese, Porta Vercellina, Porta Comasina e Porta Nuova), que deram origem aos respectivos bairros, remonta ao século XII.
A muralha espanhola foi traçada no século XVI com o objetivo de reforçar a defesa dos cidadãos.
No século XVIII, as portas principais eram doze: Porta Orientale (Porta Venezia), Porta Romana, Porta Ticinese, Porta Vercellina (Porta Magenta), Porta Comasina (Porta Garibaldi), Porta Nuova, Porta Volta, Porta Tosa (Porta Vittoria), Porta Tenaglia, Porta Sempione, Porta Lodovica e Porta Vigentina.
Assim como muitos edifícios históricos da cidade, as muralhas foram destruídas para o reaproveitamento do material de construção em novas edificações. Das muralhas, não sobrou muita coisa, as portas que remanesceram foram: a Venezia, a Romana, a Ticinese, a Garibaldi e a Sempione (Arco da Paz).
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A porta Venezia, antiga porta Orientale, foi construída no século XII, reestruturada por Piermarini no século XVIII e reconstruída de acordo com o projeto neoclassicista de Rodolfo Vantini no século XIX.
Está localizada no centro da praça Oberdan na parte nordeste de Milão.
Endereço: Piazza Guglielmo Oberdan.
Metrô: linha vermelha, estação P.ta Venezia.
A porta Romana, caracterizada pela presença de um arco monumental, foi edificada no século XII e reconstruída no final do século XVI, a mando do rei Filipe III, com o objetivo de receber a futura rainha Margherita em Milão.
A porta Romana fica na praça Medaglie d’Oro na região sudeste da cidade.
Endereço: Piazza Medaglie d’Oro.
Metrô: linha amarela, estação P.ta Romana.
A porta Ticinese, projetada por Cagnola e reconstruída em estilo neoclássico no começo do século XIX, era uma das 6 portas principais da Milão Medieval.
Está localizada no sul de Milão, na praça XXIV Maggio.
Endereço: Piazza XXIV Maggio.
Metrô: linha verde, estação P.ta Genova.
A antiga porta Comasina foi reconstruída no século XIX em estilo neoclássico conforme o projeto de Moraglia.
A porta Garibaldi fica na praça XXV Aprile na parte norte de Milão.
Endereço: Piazza XXV Aprile.
Metrô: linha verde, estação P.ta Garibaldi.
Arco da Paz (Porta Sempione)
O arco della pace é um dos exemplos mais interessantes da arquitetura neoclássica milanesa. Está localizado no centro da Piazza Sempione em frente ao Castello Sforzesco.
O projeto de Luigi Cagnola foi iniciado em 1807 e tinha como objetivo comemorar as vitórias napoleônicas.
Após a derrota de Napoleão em Waterloo (1815), a construção do arco foi interrompida. As obras foram retomadas nove anos mais tarde, em 1826, a mando do imperador Francesco I da Áustria, que intencionava dedicar o arco à paz, que aproximou várias potências europeias em 1815.
No entanto, o arco só foi inaugurado em 1838 pelo imperador Ferdinando I da Áustria.
No dia 8 de junho de 1859, quatro dias depois da vitória na batalha de Magenta, Napoleone III e Vittorio Emanuele II di Savoia fizeram sua entrada triunfal em Milão.
Endereço: Piazza Sempione.
Metrô: linha verde, estação Moscova.
A Torre Littoria, também conhecida como torre branca ou torre do parque, é uma construção de 108,60 metros, feita com tubos de aço, e está localizada no parque Sempione.
Foi projetada pelo arquiteto Giò Ponti e inaugurada em 1933.
A torre tem um elevador que dá acesso a uma vista panorâmica da cidade.
Horário de funcionamento: daúltima quinzena de setembro até a primeira quinzena de maio: quarta-feira das 10:30 min. às 12:30 min. e das 16:00 h. às 18:30 min., sábado das 10:30 min. às 13:00 h., das 15:00 h. às 18:30 min. e das 20:30 min. às 22:00 h., domingo das 10:30 min. às 14:00 h., das 14:30 min. às 19:00 horas. Da segunda quinzena de maio até a primeira quinzena de setembro: terça-feira das 15:00 h. às 19:00 h., das 20:30 min. às 22:00 h., quarta-feira das 10:30 min. às 12:30 min., das 15:00 h. às 19:00 h. e das 20:30 min. às 22:00 h., quinta e sexta das 15:00 h. às 19:00 h. e das 20:30 min. às 22:00 h., sábado das 10:30 min. às 14:00 h., das 14:30 min. às 19:30 min. e das 20:30 min. às 22:00 h., domingo 10:30 min. às 14:00 h., das 14:30 min. às 19:30 min. e das 20:30 min. às 22:00 horas.
Preço: € 5.
Endereço: Via Pagano, via Bertani, Piazza Castello, viale Elvezia, viale Milton, viale Gladio, viale Alemagna e viale Legnano.
Metrô: linhas vermelha e verde, estações Caroli, Cadorna e Lanza.
São 16 colunas de mármore, com cerca de 8 metros e meio cada uma, construídas no século V d.C., em frente à basílica de San Lorenzo.
As colunas de San Lorenzo têm um significado especial para os milaneses, uma vez que remontam à Mediolanum, a Milão Antiga com o circo românico, as muralhas maximianas e o palácio imperial.
Endereço: Corso di Porta Ticinese, 35.
Metrô: linha amarela, estação Missori.
Estátua de Leonardo da Vinci
A estátua em homenagem a Leonardo da Vinci foi realizada pelo escultor Pietro Magni em 1872 para a ornamentação da nova Piazza della Scala.
Quatro estudantes estão em volta de Leonardo: Cesare da Sesto, Marco d’Oggiono, Giovanni Antonio Boltraffio e Andrea Salaino. Quatro baixos-relevos contam episódios de suas atividades em Milão.
Endereço: Piazza della Scala.
Metrô: linhas amarela e vermelha, estação Duomo.
O Cavallo Monumentale, feito em homenagem a Leonardo pela escultora Nina Akamu, encontra-se na entrada do hipódromo de Milão desde 1999.
Um pouco de história: no final do século XV, depois de muitos estudos acerca da anatomia de cavalos e da fundição de metais, Leonardo da Vinci, a pedido de Ludovico Il moro, fez um modelo em argila do ambicioso projeto da maior estátua equestre do mundo em homenagem ao duque Francesco Sforza.
A obra, por falta de bronze, nunca foi terminada. O modelo original foi destruído pelos soldados franceses no início do século XVI.
Endereço: Via Ippodromo, 100.
Metrô: linha vermelha, estação Lampugnano.
L.O.V.E.
O famoso dedo médio levantado na praça degli affari é conhecido como L.O.V.E., acrônimo de liberdade, ódio, vingança e eternidade.
Segundo o historiador e crítico de arte Stefano Chiodi, o monumento representa uma saudação fascista, superficialmente dirigida ao local das finanças e, definitivamente, um gesto político de irreverência ao símbolo do fascismo de Mezzanotte: o Palazzo Mezzanotte.
Endereço: Piazza degli Affari, 6.
Metrô: linhas amarela e vermelha, estação Duomo.
O omm de preja é uma estátua de mármore de um homem de toga, privado do braço direito e da mão esquerda, datada do século III.
A identidade do homem representado é desconhecida, especula-se que a cabeça da estátua tenha sido refeita no século X, em homenagem a um arcebispo de família nobre.
No século XIX, período da dominação austríaca, assume o papel de estátua “falante”: escultura antiga na qual eram afixados bilhetes anônimos de sátiras políticas contra o governo.
Endereço: Corso Vittorio Emanuele, 3.
Metrô: linhas amarela e vermelha, estação Duomo.
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